Uma revolução na análise de solo está acontecendo graças a uma parceria entre a Suzano, gigante do setor de papel e celulose, e a Universidade Federal de Lavras (UFLA). Essa colaboração trouxe ao Brasil uma técnica de ponta utilizada por astronautas da NASA em missões espaciais. A espectrometria de fluorescência de raios-X (XRF) já está transformando o modo como a Suzano aborda a fertilização e o manejo florestal.
Como a Espectrometria de Fluorescência de Raios-X Funciona?
A espectrometria de fluorescência de raios-X possibilita uma análise detalhada dos elementos químicos presentes no solo e nas folhas do eucalipto. Diferente dos métodos tradicionais, esta técnica não demanda o uso excessivo de reagentes químicos. Uma das grandes vantagens dessa tecnologia é sua eficiência ecológica, já que ela diminui o uso de agentes químicos em até 80% e contribui para a redução da emissão de gases de efeito estufa.
Quais São os Benefícios para a Suzano?
O Futuro da Análise de Solo com a Tecnologia XRF
Com planos de expansão até 2025, a Suzano pretende aplicar essa tecnologia em toda sua área florestal de 1,6 milhão de hectares. A expectativa é que em breve amostras também sejam coletadas em São Paulo e Mato Grosso do Sul. Segundo Mesquita, a adoção da XRF permitirá ampliar significativamente a quantidade de dados coletados e processados, tornando a gestão florestal ainda mais eficiente.
- Método Sustentável: Redução do uso de agentes químicos.
- Análise Rápida: Resultados prontos em uma semana.
- Eficiência Econômica: Economia de R$ 1 milhão por ano.
- Apoio à Pesquisa: Complementação com técnicas tradicionais para maior precisão.