Allgner Rodrigues Mongeló, preso terça-feira com 221 quilos de cocaína (Foto: Reprodução)
O juiz da 2ª Vara Criminal Deyvis Ecco decretou a prisão preventiva do fisiculturista Allgner Rodrigues Mongeló, 34, flagrado com 221 quilos de cocaína, terça-feira (1º) em Dourados, a 251 km de Campo Grande.
A prisão, feita por policiais rodoviários federais, ocorreu na Avenida Guaicurus, quando Allgner trazia 61 quilos de cocaína em uma caminhonete Ford Ranger. Outros 170 quilos foram encontrados embaixo da cama dele, no Bairro Altos do Indaiá, região oeste da cidade.
Durante audiência de custódia, o magistrado rejeitou pedidos da defesa que tentou desqualificar o flagrante questionando a atuação da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e também a revista na casa do acusado.
Ao converter o flagrante em prisão preventiva, Deyvis Ecco citou o antecedente criminal de Allgner Mongeló por porte ilegal de arma e o alto valor da cocaína apreendida com ele, estimada em pelo menos R$ 12 milhões nos grandes centros brasileiros.
“Torna-se legítimo presumir, de que ele, em liberdade, provavelmente voltará a delinquir. Assim, considerando envolvimento anterior em crimes, a quantidade de drogas, a preparação do veículo para o transporte oculto, a apreensão de valores e também de arma de fogo revela a necessidade de resguardo da ordem pública e, como consequência, a decretação da prisão preventiva do investigado”, afirmou o juiz.
Além da cocaína, os policiais rodoviários federais apreenderam na casa do fisiculturista uma pistola 9 milímetros com dois carregadores municiados e R$ 3 mil em espécie.
Formado em educação física, personal trainer, atleta profissional de fisiculturismo e ex-sócio de academia de musculação na cidade, Allgner Rodrigues Mongeló se manteve em silêncio durante interrogatório na Polícia Civil, onde foi autuado em flagrante na noite de terça-feira.
Segundo o núcleo de investigação da PRF, Allgner estava trazendo a cocaína da linha internacional entre Pedro Juan Caballero e Ponta Porã e armazenando em sua casa, para depois ser enviada possivelmente para São Paulo.
Informalmente, ele disse aos policiais no momento da prisão que recebia R$ 10 mil por viagem.
Com informações: Campograndenews