Menino que morreu aos 2 anos e 5 meses (Foto: Reprodução das redes sociais)
Denunciados à Justiça, Eduardo José Barbosa e Marcieli de Jesus Vieira respondem na Justiça pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel contra o filho que partiu aos 2 anos e 5 meses. Em sigilo, o caso já começou a ser julgado e no dia 5 de junho parte das testemunhas foram ouvidas em juízo.
O bebê passou 20 dias em coma na Santa Casa de Campo Grande até a morte ser constatada na tarde do dia 12 de fevereiro deste ano, uma segunda-feira. Mãe e padrasto já estavam presos desde o dia 1º daquele mês, suspeitos de espancar o menino.
Como a ação penal tramita em segredo de Justiça, pouco se sabe sobre o que foi apurado pela Polícia Civil e juntado como prova pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul, para embasar a denúncia oferecida à Justiça no dia 4 de março.
Fato é que quando foi preso, segundo a Polícia Civil, o casal havia apresentado pelo menos três versões diferentes para justificar o estado em que o menino estava quando acionaram o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Nenhuma delas, segundo a delegada Nelly Macedo, era compatível com as lesões que a criança apresentava.
Para a acusação, conforme apurado pelo Campo Grande News, Eduardo, que tinha 24 anos quando foi preso, é o responsável por provocar os ferimentos que levaram o enteado ao coma. Já Marcieli responde por homicídio doloso por omissão. Se condenados, os dois também podem ter a pena aumentada por força da Lei Henry Borel – crime praticado contra menor de 14 anos.
Eduardo José Barbosa e Marcieli de Jesus Vieira, padrasto e mãe do menino, presos por homicídio (Foto: Reprodução das redes sociais)
Nova audiência do caso estava marcada para esta segunda-feira, dia 29, mas foi cancelada. Ainda faltam ser ouvidas testemunhas e o interrogatório dos réus para então o juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, decidir se o casal irá ou não a júri popular.