O nome da Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet consta em lista de políticos espionados por organização criminosa que agiu na Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
A Polícia Federal já cumpriu mandados de busca e apreensão com a Operação Vigilância Aproximada, mas não divulgou detalhes.
No entanto, o Jornal da Band exibiu nomes dos políticos e ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) que foram alvo da espionagem.
Sem autorização judicial, membros da organização usavam a Abin para monitorar autoridades durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por meio de ferramentas de geolocalização.
Com informações de fontes da Polícia Federal, o jornalista Túlio Amâncio, revelou que o sistema espião foi acionado mais de 60 mil vezes, por isso os policiais ainda fazem o levantamento da atuação da organização criminosa.
Conforme o jornalista, aliados de Bolsonaro, que passaram a divergir com seu grupo político entraram na lista de espionados, inclusive seus ministros.
De acordo com as investigações, a organização ilegal seria comandada pelo delegado Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin, mas o vereador pelo Rio de Janeiro e filho do então presidente, Carlos Bolsonaro, estaria por trás do esquema.
Eles negam a participação nas ações da organização e ainda não foram ouvidos pela PF, conforme a reportagem veiculada pela Band.
Em entrevista ao jornalista Marcelo Auler, do portal Brasil 247, a Ministra Simone comentou a situação. “Estou muito bem acompanhada. Por parlamentares que não se furtaram a criticar desmandos, retrocessos ambientais e sociais, e omissão na pandemia”, disse ela, referindo-se aos políticos que integram a lista de nomes que constam como vítimas da organização.
Com informações: Campograndenews