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A onda de calor com alerta vermelho deve permanecer até a sexta-feira (17) com possibilidade de Mato Grosso do Sul bater os 45ºC, recorde nacional, no penúltimo dia, na quinta-feira (16).
Em 2020, a maior temperatura registrada no Brasil foi de 44,8ºC, em Nova Maringá (MT). No mesmo ano, em outubro, Água Clara perdeu por dois décimos, quando os termômetros registraram 44,6ºC, conforme o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
A meteorologista Andrea Ramos, do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), explicou que Mato Grosso do Sul vem registrando temperaturas acima de 40ºC desde o dia 6. “É muito calor e há possibilidade de bater recordes. O Estado está sob a atuação de uma massa de ar quente e seco”, destacou.
Conforme o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), além das altíssimas temperaturas, a umidade relativa do ar estará com valores entre 10% e 30%, bem abaixo do recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), que é de 60%.
Há possibilidade ainda de pancadas de chuvas e tempestades acompanhadas de raios, rajadas de vento e queda de granizo. As instabilidades ocorrem em razão do intenso fluxo de calor e umidade, aliado ao aquecimento diurno, com destaques para as regiões sul. O recomendado é beber bastante água e evitar exposição ao sol nas horas mais quentes e secas do dia.
Mudanças no tempo – Conforme o Cemtec, a partir do dia 18 de novembro, entre os dias 19 e 20, a aproximação de uma frente fria deverá quebrar o bloqueio atmosférico e favorecer chuvas e tempestades no Estado. “A chuva vai aliviar um pouco, mas isso não significa que não vamos sentir calor. Estamos na primavera e vamos entrar para o verão com chuvas mais uniformes”, disse Andrea.
Com informações: Campograndenews