Nesta quinta-feira (02), agentes da SIG (Seção de Investigação Geral) de Três Lagoas, deu cumprimento a um mandado de prisão em desfavor de um jovem de 18 anos de idade, suspeito de matar um homem na cidade de Selvíria.
Segundo o delegado Ricardo Henrique Cavagna, o crime ocorreu no dia 22/11/2024, quando um corpo foi encontrado, jogado em uma estrada de terra, na zona rural daquele município, onde o cadáver apresentava indícios de morte por execução, já que continha uma perfuração por projétil de arma de fogo, na região frontal da cabeça.
Imediatamente. equipes da Polícia Civil iniciaram as investigações, e dias depois, o suspeito compareceu na Delegacia de Polícia Civil de Selvíria, alegando ser o autor do crime, e apresentou sua versão dos fatos.
Os policiais notaram divergências e contradições, sendo representado pela sua prisão preventiva, através da Polícia Civil de Selvíria, e após manifestação favorável do Ministério Público, integrantes da SIG e NRI (Núcleo Regional de Inteligência) de Três Lagoas, e equipes da Delegacia de Polícia de Selvíria, o suspeito foi preso, após se apresentar na sede da SIG.
As investigações irão continuar e novas diligências serão realizadas, com um novo interrogatório do suspeito a ser realizado nos próximos dias.
Antes da prisão do suspeito, agentes da SIG e do NRI haviam procedido diligências e obtido informações sobre o possível envolvimento de outro indivíduo na morte da vítima.
Diante do coletado, a SIG de Três Lagoas representou pela expedição de mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao indivíduo, o que também foi determinado judicialmente.
Diante da ordem judicial, em ação conjunta entre as Policiais Civil e Militar, foi deflagrada uma operação policial para o cumprimento de três mandados de busca e apreensão em imóveis relacionados ao suspeito de ser o mandante do crime, quando foram apreendidos aparelhos celulares e computadores que serão analisados.
Ao final, os suspeitos poderão ser processados pelo crime de homicídio triplamente qualificado, pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima, pelo motivo torpe e mediante traição, com pena prevista de até 30 anos de reclusão.
