CTG Brasil realiza simulado de evacuação de emergência de barragem na Usina Hidrelétrica Jupiá

Antes será realizada reunião preparatória com as defesas civis e população, no dia 21/11, no Galpão da Colônia dos Pescadores

A CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa no País, realizará no próximo dia 26 de novembro um simulado de evacuação de emergência da barragem da Usina Hidrelétrica Jupiá, no rio Paraná. O exercício integra a etapa final de implantação do Plano de Ação de Emergência (PAE) da barragem.

Antes do simulado, será realizada em Três Lagoas, no dia 21/11, a partir das 15 horas (horário de Mato Grosso do Sul), uma reunião preparatória, que acontecerá no Galpão da Colônia dos Pescadores. O encontro terá como objetivo esclarecer eventuais dúvidas da população residente na Zona de Autossalvamento (ZAS), nome dado para as áreas de impacto imediato em caso de emergência, localizadas logo abaixo da barragem.

Pedro Nunes, gerente de Engenharia Civil & Segurança de Barragem da CTG Brasil, destaca que o simulado é uma atividade de caráter preventivo, em cumprimento à lei federal 12.334/10 que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens. Ressalta ainda que todas as barragens administradas pela CTG Brasil são seguras e consideradas de baixo risco.

“É importante reforçar que a barragem da UHE Jupiá não apresenta qualquer risco. O exercício simulado, para além do cumprimento de uma determinação legal, representa nosso compromisso com o bem-estar e a segurança dos profissionais e da população vizinha aos empreendimentos”, diz Nunes.

O simulado será realizado no dia 26/11, com início previsto para 14h com duração aproximada de 1h (horário de Mato Grosso do Sul). Além da equipe técnica da CTG Brasil, participarão desta ação as defesas civis dos municípios de Três Lagoas (MS) e Castilho (SP) e moradores residentes na ZAS.

A partir do cadastro realizado pela CTG Brasil, na ZAS da UHE Jupiá vivem atualmente cerca de 85 famílias. Está sendo implementado um plano de comunicação previamente à realização dos simulados por meio de ações porta-a-porta pela CTG Brasil, envio de mensagens SMS e WhatsApp para os celulares dos moradores cadastrados, carro de som e posts em redes sociais.

Os simulados caracterizam a etapa final de implantação do PAE, cujo processo foi iniciado em 2018, englobando estudos de engenharia para delimitação das áreas de risco, mapeamento e cadastro das populações residentes nas ZAS, instalação das rotas de evacuação e pontos de segurança, bem como sistemas de alerta de emergência composto por sirenes.

O objetivo principal dos simulados de evacuação é exercitar o processo de gestão de emergência na barragem, que envolvem desde procedimentos de notificação – internos e externos –, até a completa evacuação da ZAS. “Com o simulado, as defesas civis poderão revisar seus Planos de Contingência Municipal e os moradores da ZAS estarão preparados para agir em caso de uma emergência na barragem”, explica Nunes.

Como será o simulado

A partir de um cenário previamente estabelecido pela equipe de engenharia, serão testados os procedimentos de comunicação e evacuação definidos no PAE da UHE Jupiá. O sistema de alerta de emergência será acionado pela sala de comando da usina e a ordem de evacuação será emitida pelo Coordenador do PAE. As pessoas residentes nessa área, a partir do alerta sonoro emitido pelas sirenes de emergência, deverão se dirigir pelas Rotas de Evacuação até os Pontos de Segurança, onde serão recebidas pelos funcionários da empresa e pelos agentes de defesa civil. Nos pontos de segurança, os participantes poderão esclarecer possíveis dúvidas e responder a um questionário de avaliação do exercício.

Participação da comunidade

A empresa reforça o convite para que a comunidade localizada na ZAS compareça à reunião preparatória no dia 21/11, bem como que participe do exercício de simulação de emergência da barragem no dia 26/11. Vitor Hugo de Morais, Coordenador de Implantação do PAE das barragens da CTG Brasil, destaca a importância do engajamento da população e dos municípios localizados na ZAS.

“Todo o esforço investido no planejamento e execução dos exercícios simulados foi feito com foco na capacitação da comunidade localizada na ZAS, de modo a prepará-la para agir em uma eventual situação de emergência. Esperamos que esta ação seja promotora da criação de uma cultura de prevenção e segurança de barragens nos municípios envolvidos”, diz Morais.

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