Suzano inova com tecnologia de análise de solo usada pela NASA

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Uma revolução na análise de solo está acontecendo graças a uma parceria entre a Suzano, gigante do setor de papel e celulose, e a Universidade Federal de Lavras (UFLA). Essa colaboração trouxe ao Brasil uma técnica de ponta utilizada por astronautas da NASA em missões espaciais. A espectrometria de fluorescência de raios-X (XRF) já está transformando o modo como a Suzano aborda a fertilização e o manejo florestal.

Desenvolvida para qualificar e quantificar elementos químicos, a tecnologia XRF oferece uma alternativa ágil e eficaz às tradicionais análises laboratoriais, que costumam levar de 15 a 30 dias. Com a XRF, essas análises são concluídas em cerca de dez minutos, permitindo que em apenas uma semana, os pesquisadores tenham os resultados prontos. O pesquisador Luiz Felipe Mesquita destaca a rapidez e praticidade desse método.

Como a Espectrometria de Fluorescência de Raios-X Funciona?

A espectrometria de fluorescência de raios-X possibilita uma análise detalhada dos elementos químicos presentes no solo e nas folhas do eucalipto. Diferente dos métodos tradicionais, esta técnica não demanda o uso excessivo de reagentes químicos. Uma das grandes vantagens dessa tecnologia é sua eficiência ecológica, já que ela diminui o uso de agentes químicos em até 80% e contribui para a redução da emissão de gases de efeito estufa.

Quais São os Benefícios para a Suzano?

Desde a implementação da XRF em 2021, a Suzano analisou mais de 10 mil amostras e realiza anualmente cerca de 15 mil estudos de solo e planta. Localizado em Aracruz, no Espírito Santo, o laboratório da empresa tornou-se um modelo de economia e eficiência, gerando uma poupança de R$ 1 milhão por ano. Além disso, a redução no transporte de amostras reflete diretamente na redução das emissões de gases.

O Futuro da Análise de Solo com a Tecnologia XRF

Com planos de expansão até 2025, a Suzano pretende aplicar essa tecnologia em toda sua área florestal de 1,6 milhão de hectares. A expectativa é que em breve amostras também sejam coletadas em São Paulo e Mato Grosso do Sul. Segundo Mesquita, a adoção da XRF permitirá ampliar significativamente a quantidade de dados coletados e processados, tornando a gestão florestal ainda mais eficiente.

  • Método Sustentável: Redução do uso de agentes químicos.
  • Análise Rápida: Resultados prontos em uma semana.
  • Eficiência Econômica: Economia de R$ 1 milhão por ano.
  • Apoio à Pesquisa: Complementação com técnicas tradicionais para maior precisão.
A integração de métodos tradicionais com a inovadora técnica XRF marca uma nova era para a Suzano, garantindo resultados mais abrangentes e precisos. Essa combinação fortalece não apenas o banco de dados da empresa, mas também seu compromisso com a sustentabilidade e inovação.

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