Desde 2022, o operador de máquinas Willian Gabriel enfrenta sérios agravamentos da doença neuromielite óptica, uma condição rara e grave que afeta o sistema nervoso central, principalmente os nervos ópticos e a medula espinhal. Com o risco de perder a visão e ter sequelas, a família abriu uma vaquinha solidária após negativas da Justiça na tutela de urgência para o tratamento no SUS (Sistema Único de Saúde).
Willian está internado na Unimed de Campo Grande após ter novas crises e dores. A esposa, Lidiane da Silva de Moraes, conta que ele foi transferido de Corumbá. Este é o terceiro episódio de sintomas graves diante da falta do medicamento MabThera (Rituximabe), que seria outra alternativa, já que o tratamento ideal ultrapassa R$ 1 milhão.
“O Orituximabe até tem pelo SUS, mas não liberado para doença dele. Agora, estamos precisando urgentemente dessa (outra) medicação. A cada crise uma sequela fica. O nosso medo é outro surto da doença e não consegui reverter”, lamenta.
O trabalhador está afastado das atividades desde o início dos sintomas, impossibilitado de afazeres. Além dos meios públicos, a família também solicitou o imunológico Uplizna (Inebilizumab) 300 mg por infusão, contudo, foi negado pela Unimed por desfavor as normas da ANS (Agência Nacional de Saúde).
Quanto ao Poder Judiciário de Corumbá, a Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos também negou o pedido sob alegação de alto custo e que o medicamento não está padronizado pela Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) para a doença diagnosticada, apesar dos laudos.
Após os dois pareceres jurídicos, a médica que atende o paciente receitou o MabThera para estabilizar os sintomas. O valor do medicamento é de R$ 48 mil.
“Qualquer contribuição, por menor que seja, faz uma grande diferença nessa batalha pela vida e pela qualidade de vida de William”.
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Com informações: Midiamax