ESTADO: Morto em atentado contra policiais penais era acusado de estupro e assassinato

Milton Cezar Santos de Souza morto após trocar tiro com policiais do Batalhão de Choque (Foto: Direto das Ruas) 

Milton Cezar Santos de Souza, 35 anos, conhecido como “Cezinha”, morto após atirar contra policias penais e trocar tiros com o Batalhão de Choque, na madrugada de domingo (19), era acusado de estuprar e matar Edione Bersocana, 43, no dia 6 junho de 2022.

Edione foi encontrada sem roupa e muito machucada no prédio abandonado da antiga Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar), no Bairro Tiradentes, em Campo Grande e acabou morrendo um mês depois.

Milton foi preso pelo crime em julho do mesmo ano, mas atualmente estava em liberdade.

 

De acordo com o comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, tenente-coronel Rigoberto Rocha da Silva, na madrugada de domingo uma equipe foi acionada porque um grupo de pessoas estavam tentando arremessar drogas no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho.

Houve troca de tiros entre os suspeitos e os policiais penais que estavam na torre de segurança da penitenciaria, inclusive marcas de balas foram encontradas no muro da unidade.

Segundo Rocha, quando a equipe do Choque chegou, os policias penais passaram as características do suspeito e Milton foi localizado na Rua Adventor Divino de Almeida, nas proximidades do presídio.

“Houve o confronto e o suspeito acabou atingido por dois tiros, foi socorrido, mas morreu no UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Nova Bahia.

O que chama a atenção é que esse número de ocorrência envolvendo pessoas tentando arremessar objetos no interior do presídio tem aumentado, inclusive há dez dias houve uma ocorrência parecida que também resultou em um confronto”, esclareceu o tenente-coronel.

Ainda conforme relato do comandante, os casos não tem ligação entre si, mas a forma de execução é parecida. “O Choque continua fazendo diligências para encontrar os outros suspeitos envolvidos nesse caso e repelir qualquer tentativa parecida na penitenciária”, esclareceu.

Com informações: Campograndenews

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