Layze Stephanie Gonzaga Ramalho da Silva, de 22 anos, foi sequestrada e morreu após ser encontrada com o corpo em chamas, em MG (Reprodução/Redes sociais)
A Polícia Civil investiga a morte da jovem Layze Stephanie Gonzaga Ramalho da Silva, de 21 anos, que foi encontrada por um caminhoneiro em chamas às margens da BR-040, em Pedro Leopoldo, na Grande Belo Horizonte, em Minas Gerais.
A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. Conforme a investigação, ela tinha sido sequestrada no Carnaval e os criminosos pediam R$ 30 mil para soltá-la.
A morte da jovem ocorreu na noite de segunda-feira (19).
Segundo a polícia, Layze foi sequestrada no último dia 11, domingo de Carnaval, e estava sendo mantida em cárcere privado. Criminosos passaram a fazer ameaças à família dela alegando uma dívida de R$ 15 mil que a garota teria por envolvimento com tráfico de drogas.
Assim, os sequestradores exigiam o pagamento de R$ 30 mil para que ela fosse libertada.
A família tentava arrecadar o valor, mas não conseguiu, sendo que na noite de segunda-feira a vítima foi deixada em chamas às margens da BR-040. Antes disso, ela teria sido espancada e levou pelo menos sete facadas.
Layze foi socorrida por um caminhoneiro com 90% do corpo queimado. Ela foi levada ao Hospital João XXIII, mas morreu pouco depois de dar entrada na unidade.
Dois suspeitos presos – Durante as investigações, a polícia conseguiu identificar dois suspeitos de envolvimento no caso. Isso por causa de uma chave PIX enviada para a família da vítima para o pagamento do resgate. Assim, um homem e uma mulher foram detidos enquanto circulavam em um carro nas imediações do Bairro Jardim Leblon, em Belo Horizonte.
O homem detido, que portava três identidades falsas, foi apontado pela família de Layze como sendo o namorado dela. Segundo a polícia, ele confirmou que os dois estiveram em um motel às margens da BR-040, no Bairro Califórnia, na segunda-feira, onde mantiveram relações sexuais. Como não tinham dinheiro para pagar a estadia, o celular da jovem foi deixado como garantia.
Já a mulher detida com o suspeito confirmou à polícia ser a dona da chave PIX enviada à família da vítima. O caso segue em investigação para apontar a dinâmica do crime e se outras pessoas participaram.
Com informações: Jornal Metro