Três dois oito deputados federais do MS, considerados bolsonaristas ferrenhos, passaram a segunda-feira (29) criticando operação da Polícia Federal que mirou Carlos Bolsonaro.
O trio denunciou perseguição política e expôs erros de jornais de abrangência nacional ao noticiar o caso.
Marcos Pollon (PL) que inclusive é presidente estadual da sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, apontou perseguição política na investida da PF que apura suposto uso da Agência Brasileira de Investigação para espionar adversários políticos.
Pollon, que pode ser candidato a prefeito de Campo Grande, classificou uma das emissoras de TV que acompanharam o caso como “grande fábrica de mentiras” contra os bolsonaristas.
Ele se referiu a erros na apuração da imprensa nacional, que apontou que um computador da Abin teria sido apreendido na casa de Carlos. A informação foi corrigida horas depois.
O também federal Rodolfo Nogueira, do mesmo partido, postou recorte de vídeo na rede social que indicaria ilegalidade na ação policial, já que a casa alvo do mandado seria a de Carlos e não do pai, Jair, que também passou por devassa.
”Iniciamos a semana com mais uma perseguição contra opositores do Governo Lula”, escreveu Nogueira. Em outro post, o ”Gordinho do Bolsonaro”, como é conhecido, anotou que a PF desmentiu uma jornalista sobre o computador da Abin.
O deputado Luiz Ovando, do Progressistas, um dos mais fieis apoiadores do ex-presidente da República, não fez comentário sobre o caso específico em suas redes sociais. No entanto, ele se mostra crítico em investigações anteriores, inclusive defende uma CPI por abuso de autoridade do STF e TSE.
Os demais parlamentares da Câmara e os três senadores não se manifestaram pelas redes sociais.
Com informações: Topmidianews