Aluna morta em escola conseguiu emprego há 1 mês e queria ser advogada

A estudante Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos, morta na manhã desta segunda-feira (23), durante ataque à Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, havia conseguido seu primeiro emprego há um mês, gostava de jogar vôlei e sonhava em ser advogada.

Durante o ataque a tiros, três alunos foram atingidos. Uma aluna morreu e outros três feridos estão sendo atendidos no Hospital Geral de Sapopemba, sendo um deles que se machucou ao tentar fugir durante o ataque. A Polícia Militar foi acionada e apreendeu o autor dos disparos e a arma utilizada por ele.

Giovanna é a caçula de um casal de irmãos e havia acabando de receber seu primeiro salário, como auxiliar de escritório, o que era motivo de orgulho para todos que acompanhavam seu crescimento.

“Estava trabalhando fazia um mês, recebeu o primeiro salário agora, no dia 20. É um sonho que se interrompe”, disse um vizinho da família. “Ela tinha o sonho de ser advogada, gostava de jogar vôlei e brincava muito com o pessoal aqui. É uma pessoa extremamente família”.

Giovanna costumava esperar os amigos sentada em um banco na frente de sua casa para ir à escola. Aplicada, era considerada uma ótima aluna. “Ela era uma paz, por isso que foi embora. Deus recolheu porque era uma paz. Foi uma fatalidade, a gente entende isso, estava na frente do atirador e não era o alvo. Eram vários alvos. E acabou acontecendo”, afirmou um amigo.

O vizinho estava em casa quando uma das amigas com quem Giovanna ia para a escola voltou correndo na manhã desta segunda-feira, contando que havia ocorrido um tiroteio na escola. A jovem, segundo ele, não teve coragem de dar a notícia e só conseguiu dizer que não tinha achado a amiga.

Em seguida, os tios da jovem foram à escola em busca de informações e souberam que ela estava entre as vítimas. Eles seguiram para o Hospital Geral de Sapopemba, para onde os baleados foram levados e lá tiveram a confirmação da morte da sobrinha.

Segundo relatos de algumas mães de estudantes na escola, em entrevistas para a Rádio Bandeirantes, o autor há algum tempo já dizia que iria matar na escola e por vezes se envolveu em agressões físicas, ou seja, se for verdade, ele já emitia sinais que não foram levados a sério.

Com informações: Metrópoles

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